sexta-feira

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EU SEI QUEM VOCÊ É
Todas as manhãs um senhor idoso pegava aquele ônibus lotado e descia em frente à uma clínica. Certo dia, uma moça que sempre o observava, perguntou-lhe: - O senhor trabalha nesta clínica?
- Não, respondeu ele, minha esposa está internada aí. Ela tem o mal de Alzheimer.
- Puxa, lamento muito. E como ela está?
- Não está muito bem. Está com a memória bastante prejudicada. Já nem me reconhece mais.
- Mesmo assim o senhor enfrenta este ônibus lotado todos os dias, somente para vim visitá-la.
- Sim!
- Mas, se ela já não o reconhece mais, nem se lembra das coisas, porque o senhor vem todos os dias?
- Ela já não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é. Ela não se lembra mais das coisas, mas eu jamais me esquecerei dela.

A ÁGUIA E AS GALINHAS
Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Coloco-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas, embora a águia fosse o rei de todos os pássaros.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
- De fato,
disse o camponês, é uma águia, mas eu a criei como galinha. Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das grandes asas. 
- Não, retrucou o naturalista, ela é e será sempre uma águia, pois tem um coração de águia e este coração a fará um dia voar ás alturas.
- Não, não, insistiu o camponês, ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
- Já que você de fato é uma águia, abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava  distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista, ela é uma águia e uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.

No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa e sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe disse...!
- Não, respondeu firmemente o naturalista, ela é águia e possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã eu a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo, pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha.
O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se, soberana, sobre si mesma, e começou a voar, a voar para o alto,
a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento.
- Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar. 
Autoria: Leonardo Boff
DÁ NÃO, SENHOR
Um sujeito colocou seu sítio à venda.
Logo no primeiro dia apareceu um interessado.
- Bom dia, estou em busca de uma área para plantio, como é terra daqui, dá milho, feijão? Perguntou-lhe o visitante.
- Dá não, senhor,
respondeu o proprietário.
- E mandioca?
- Dá não, senhor.
- Nem mandioca? Espantou-se o homem.
- Dá não, senhor.
O interessado não era um expert em solo, mas conhecia um pouco do assunto, olhou a terra ao seu redor e pareceu-lhe terra boa. Coçou a cabeça, como que para lhe ajudar a entender o caso, e fez a pergunta derradeira:
- E se plantar?
- Ah... moço, daí é uma maravilha. Daí dá de tudo. Dá batata, milho, feijão, inté mandioca. 

TUDO QUE DEUS FAZ É BOM!
Era uma vez um rei gostava muito de caçar. Dentre seus amigos que levava às caçadas, havia um que era muito piedoso e temente a Deus (ao contrário do monarca, que não se detinha nas questões da fé).
Sempre que o rei conseguia abater um animal, aquele sujeito gritava:
- Aleeeluuuuia! Tudo que Deus faz é bom!
E o rei se envaidecia destas palavras.
Um dia, quando o rei disparou sua arma de caça, o tiro saiu pela culatra, arrancando-lhe o dedão da mão direita.
Quando voltavam para casa, carregando o rei numa maca, o sujeito disse:
- É... Tudo que Deus faz é bom!O rei ficou furioso, mandou prendê-lo num calabouço e jogar a chave fora. 
Passado o trauma inicial do acidente, o rei e os seus demais amigos voltaram a caçar.

Numa destas viagens, o grupo caiu nas mãos de uma tribo de canibais e, um a um, eles foram sendo devorados pelos selvagens.
O rei ficou por o último. Mas, quando chegou a sua hora, ao vir examiná-lo, o sacerdote dos canibais percebeu que lhe faltava o dedão da mão direita, desqualificou-o como oferenda e ordenou que o libertassem.
Ao voltar para seu reino, o rei mandou soltar seu amigo e contou-lhe toda a história.
- Eu lhe disse, meu rei, tudo o que Deus faz é bom! Se o senhor não tivesse perdido o dedão naquele dia, estaria morto a esta hora.
O rei se desculpou com seu amigo, por ter-lhe mandado prender. E fez-lhe uma pergunta:- Meu amigo, eu ainda tenho uma questão não resolvida em meu coração. Se tudo o que Deus faz é bom, porque Ele permitiu que eu mandasse lhe prender? Porque permitiu que você, injustamente,  ficasse dois anos atrás de uma grade?

- Ah, meu rei, tudo o que Deus faz é muito bom, pois, se eu não estivesse aqui preso, estaria agora na barriga dos canibais.


CONVERTEU-SE NO PÚLPITO!
Caso curioso deu-se com o Reverendo William Haslam.
Ordenado ao ministério pela igreja da Inglaterra, em 1842, serviu numa paróquia em North Cornwell, tornou-se competente tractariano, perito em antiquariato e arquitetura, mas não se sentia satisfeito, pois sua experiência pessoal com Deus resumia-se aos rituais que aprendeu e praticou desde a infância.

Mas, um dia, nove anos depois de sua ordenação, em 1851, enquanto pregava sobre um texto do evangelho ("O que vocês pensam de Cristo?"), o Espírito Santo abriu-lhe os olhos para enxergar o Cristo de quem falava, e o coração, para crer nEle.

A mudança que lhe sobreveio foi tão obvia que um pregador local que visitava a igreja, se pôs em pé e gritou: "O pastor se converteu! Aleluia!", e de imediato sua voz se perdeu em meio aos louvores de 300 ou 400 pessoas que estavam na congregação.

A noticia se espalhou como rastilho de pólvora: "O pastor se converteu por meio da sua própria pregação no seu próprio púlpito". 

Sua conversão foi o inicio de um grande avivamento na paróquia, que durou quase três anos com um senso vivido da presença de Deus, havendo conversões quase todos os dias, e em anos posteriores Deus o chamou para um ministério muito incomum de levar muito de seu colegas clérigos ao relacionamento pessoal com Jesus Cristo. 


O BÊBADO EVANGELISTA
Dois amigos bebiam num bar, num sábado à noite, até não poderem mais. À certa hora, um deles, que era conhecedor da Palavra de Deus (pois fora "criado na igreja") disse para o outro:
- Ô, meu amigo, você sabia que nós dois vamos pro inferno?
- Quê é isso, meu, vira essa boca pra lá!
- Vamos, sim, cara!
- Páre com isso, meu...
- Páre com isso "ocê" vai ver. A Bíblia diz que os bêbados vão pro inferno. Eu e você somos bêbados. Então, nós vamos pro inferno. E ponto final.
Foram para as suas casas, mas, o outro, apesar de estar muito bêbado, não podia dormir. As  palavras do seu amigo ficavam se repetindo em seu pensamento. Logo de manhã, mesmo de ressaca, procurou uma igreja evangélica, arrependeu-se de seus pecados, converteu-se a Cristo e nunca mais se afastou dos caminhos de Deus.

O outro, bem... o outro continuou na bebedeira.
[Fato verídico]

                                 TRABALHO EM EQUIPE
Um sábio tinha três filhos jovens, inteligentes e ávidos por sabedoria.

Certa vez, quando os três rapazes estavam discutindo sobre quais seriam os principais obstáculos ao sucesso de um trabalho coletivo, seu pai os chamou e confiou-lhes uma importante tarefa, levar ao príncipe governante três presentes.

O primeiro levaria um vaso muito precioso.

O segundo levaria uma corça rara.

O terceiro levaria um bolo primoroso, receita da família.

O trio recebeu a missão com entusiasmo, mas, no meio do caminho, começaram a discutir.

O que levava o vaso não concordava com a maneira como o irmão puxava a corça delicada; o responsável pelo animal dava instruções ao carregador do bolo, a fim de que não tropeçasse; este, por sua vez, repreendia o portador do vaso valioso, com medo que ele o deixasse cair.

Em dado momento, o que conduzia a corça estendeu a sua mão a fim de consertar a posição da vaso, que, premido pelas inquietações de ambos, escorregou de súbito, espatifando-se no chão. Com o choque, a corça fugiu espantada. O carregador do bolo, ao tentar deter o animal, deixou o bolo cair.

Desapontados e irritados, os três rapazes voltam à presença do pai, apresentando cada qual a sua queixa, culpando uns aos outros pelo desastre.

O sábio, porém, sorriu e disse-lhes:
- Aproveitem este incidente e aprendam: O sucesso de um trabalho em equipe depende de muitas coisas:
  a) Que não se perca o senso coletivo;
  b) Que um não invada a área do outro, se não lhe for solicitado;
  c) Que cada um faça a sua parte do melhor jeito possível;
  d) Que cada um valorize, respeite e considere o trabalho do outro.

A TARTARUGA TAGARELA
Era uma vez uma tartaruga que vivia num lago com dois patos, muito seus amigos.

Ela adorava a companhia deles e conversava até cansar. A tartaruga gostava muito de falar. Tinha sempre algo a dizer e gostava de se ouvir dizendo qualquer coisa.

Um dia, uma prolongada estiagem secou o lago e os dois patos resolveram se mudar.
- Oh, não, não me deixem! Suplicou a tartaruga. - Levem-me com vocês, senão eu morro !
- Mas, como, se você não sabe voar?
- Levem-me com vocês! Eu quero ir com vocês! implorou a tartaruga.

Os patos ficaram com tanta pena que, por fim, tiveram uma idéia.
- Pensamos num jeito que deve dar certo, se você conseguir ficar quieta por um longo tempo. Cada um de nós vai morder uma das pontas de uma vara e você morde no meio. Assim, podemos voar bem alto, levando você conosco. Mas, cuidado, lembre-se de não falar! Se abrir a boca, você estará perdida.

E lá se foram eles. O tempo todo a tartaruga queria fazer algum comentário da viagem, mas, lembrava da sua delicada situação. Mas, quando passaram sobre a praça de uma aldeia, as pessoas olharam para cima e, muito espantadas, começaram a caçoar dos três amigos.
- Olhem que coisa esquisita, dois patos carregando uma tartaruga! (kkkk)
A tartaruga não agüentou a gozação e resolveu revidar o desaforo, mas, quando abriu o bico para xingar aquelas pessoas, caiu e se arrebentou em vários pedaços.

O BARBEIRO
Um homem foi ao barbeiro.
Enquanto. seus cabelos eram cortados conversava com o barbeiro, falando da vida e de Deus.
Daí a pouco, o barbeiro, incrédulo, não agüentou e falou:
- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!- É claro que Deus existe.- Ora, se Deus existisse não haveria tantos, miseráveis, passando fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. E só andar pelas ruas e enxergar!
O freguês pagou o corte e quando ia sair da barbearia avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Deu meia volta e disse para o barbeiro:
- Sabe de uma coisa, não acredito em barbeiros!
- Como assim...? riu-se o barbeiro.
- Se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas como aquele ali, por exemplo!
- Ora, este sujeito ali está assim porque, evidentemente, faz tempo que não vai a um barbeiro!
- Que bom que agora você entendeu tudo, respondeu o freguês.

PISARIAS JESUS?
Vinte e seis pessoas morreram porque não pisaram uma imagem de Jesus.
No século XVII alguns Cristãos serviam fielmente o Senhor numa ilha do Japão.

Segundo o missionário Tim Johnson, um líder provincial, chamado shogun, decidiu que esses crentes eram uma ameaça para a cultura tradicional, por isso concebeu uma armadilha diabólica.

Colocou uma imagem de Jesus na rua e exigiu que os cristãos na sua província pisassem a imagem em renúncia à sua fé.

Quando o teste acabou, 26 pessoas tinham-se recusado a fazê-lo. Foram crucificados à beira da água, para todos verem. 


UM CACHORRO MUITO INTELIGENTE
Quando aquele açougueiro viu o cachorro entrando em seu açougue, logo o espantou pra fora, mas, em seguida o cachorro voltou. Ao ir espantá-lo novamente notou que ele trazia na boca um bilhete:
"Por favor, envie-me 12 salsichas e um quilo de carneiro, obrigado."
Junto com o bilhete havia dinheiro suficiente para pagar o pedido.
O açougueiro pegou o dinheiro e pôs as salsichas e o carneiro em uma sacola, e colocou-a na boca do cachorro (imaginando que o animal iria comer toda a carne imediatamente, mas, isso não aconteceu).
Impressionado, o açougueiro resolveu seguí-lo. O bicho desceu a rua até o cruzamento, depositou a sacola no chão pulou e apertou o botão para fechar o sinal, esperou pacientemente que o sinal se fechasse, pegou a carne e atravessou a rua indo a uma parada de ônibus.
No ponto de ônibus o cão sentou-se no banco e ficou esperando. Quando o ônibus chegou o cachorro foi até a frente para conferir o número e voltou para o seu lugar.
Outro ônibus chegou ele tornou a olhar. Certificou-se de que era o ônibus certo e entrou.
O açougueiro, sem poder acreditar no que estava vendo, também embarcou.
A certa altura, o cachorro se levantou, ficou em pé sobre as duas patas traseiras e com uma das patas dianteiras apertou o botão para saltar (tudo isso com as compras ainda na boca).
Ao descer do ônibus caminhou pela calçada, parou diante de uma casa modesta, pôs as compras no chão, abriu o portão, entrou, fechou o portão, foi até a porta da frente, ficou novamente em pé sobre as duas patas traseiras e, com a boca, tentou girar uma maçaneta redonda, mas a porta estava chaveada.
Visivelmente apreensivo, apertou a campainha.
Um cara enorme abriu a porta e começou a espancar o cachorro.
O açougueiro gritou com ele: -"Pelo amor Deus, homem, o que você está fazendo? Esse cachorro é um gênio."
"Gênio??? Esta é a segunda vez na semana que este cachorro estúpido esquece a chave!"
"Revestí-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o vínculo da perfeição" - Colossenses 3.12.-14.
Autor: Desconhecido
Colaborador
: Alfredo M. Lopes

O SEGREDO DE JOHN WESLEY
Conta-se que John Wesley pregou mais de 44 mil sermões durante sua vida.

Viajou a cavalo quase 500 mil quilômetros.

Escreveu livros de gramática e teologia em quatro línguas.

Mas, sempre teve tempo para a sua hora devocional.

Ainda criança, decidiu dedicar uma hora todas as manhãs e todas as noites ao estudo bíblico e à oração. E manteve sua promessa durante a vida inteira.
Autor: Desconhecido
Enviado pelo colaborador: Wilson B. Vasconcelos

GIGANTISMO
Um garotinho diz para sua mãe:
- Mãe, eu tenho três metros de altura.
Ela responde:
- Não, meu amor, você já é um homenzinho, mas não é tão alto assim.
- Sou sim, mãe. Eu medi!
- É mesmo, meu amor. E com que você se mediu?
- Com este "metro" aqui, ó.
E mostrou para a mãe uma régua de 30cm.


FIADO? NÃO, OBRIGADO!
Numa biografia de Spurgeon se lê que o notável evangelista, quando menino, enamorando-se de um brinquedo e não tendo dinheiro, comprou-o fiado.

Quando o pai soube, aplicou-lhe uma surra severa. Doeu bastante, mas valeu.

Quando construía o Tabernáculo de Londres, houve dias em que faltou dinheiro para a compra de material. Não faltaram sugestões de oficiais da igreja para comprar fiado. Mas o homem de Deus permaneceu irredutível:
- Interrompa-se a edificação, mas fiado nunca. Papai me ensinou a não comprar fiado.
E o Tabernáculo se erigiu. E, quando a obra se completou, a igreja não devia um centavo a ninguém.
Autor: Desconhecido
Enviado pelo colaborador: Wilson B. Vasconcelos

CARROÇA VAZIA
Certa manhã, eu e meu pai estávamos transportando milho quando, de repente, ele estacionou a nossa carroça bem a par do mato, pois uma outra carroça vinha em nossa direção e a ruazinha de terra era tão estreita que as duas carroças não cabiam nela.

Ainda não havíamos visto a outra carroça, mas meu pai disse:
- A carroça que está vindo em nossa direção está vazia.
Talvez um sujeito da cidade não tivesse a menor idéia de como meu pai sabia disso, mas eu sabia, pois, por experiência própria, já tinha aprendido que carroça vazia faz muito mais barulho que carroça carregada.
Autor desconhecido.

O PREGO DO DIABO 
Um homem queria muito comprar uma determinada mansão. O Diabo, aproveitando-se da sua obsessão, propôs-se a ajudá-lo:

- Mas, há uma única condição, disse-lhe o demônio.
- Qual condição, perguntou o homem, desconfiado.
- Está vendo aquele prego fincado na parede da sala de jantar?
- Sim!
- Eu te ajudo a comprar esta mansão. Ela verdadeiramente será sua, mas, aquele prego será meu. Você nunca poderá arrancá-lo de lá.
- Só isso?
- Só isso, confirmou o Diabo.

O homem aceitou a proposta. Anos depois, ele ofereceu um gigantesco banquete na sua mansão. As pessoas mais importantes de toda aquela região foram convidadas e confirmaram presença.

Aquele seria um jantar inesquecível, mas, no meio da festa, quando as pessoas iam começar a comer, o Diabo entrou na sala carregando uma carniça fedorenta e a pendurou naquele prego, assustando e acabando com o apetite de todos.

O dono da mansão tentou argumentar, mas o diabo lhe disse:
- Lembre-se do nosso trato: aquele prego é meu! E eu vou usá-lo como bem entender.


Se deixarmos o mal dominar uma área qualquer da nossa vida, por menor que seja, ele infernizará toda a nossa existência. 

A RATOEIRA
Um rato olhou pelo buraco na parede e quando viu o que o fazendeiro e sua esposa tiraram de um pacote, ficou aterrorizado: era uma ratoeira.

Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:
- Tem uma ratoeira na casa! Tem uma ratoeira na casa!!
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
- Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não volte a me incomodar por isso, por favor.
E o porco disse a ele:
- Desculpe-me, Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar pelo senhor. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
E a vaca o questionou:
- O que senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Não me amole.
Naquela noite ouviu-se o barulho do disparo da ratoeira. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira tinha pego na cauda de uma cobra venenosa, tocou na serpente e esta a picou.

Ela foi medicada num hospital, mas voltou para casa com febre. O fazendeiro mandou matar a galinha e fazer uma canja para reanimar sua esposa.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher acabou morrendo e o fazendeiro não podendo arcar de imediato com as despesas do funeral, vendeu a vaca para um frigorífico da região.

MORAL DA HISTÓRIA
Nunca diga que um problema não é seu ou que não o afeta, pois quando há uma "ratoeira na casa" todos correm perigo.

A RÃ E O ESCORPIÃO
Um escorpião pediu para uma rã ajudá-lo a atravessar o rio, pois não sabia nadar.

A rã negou-se. Tinha muito medo do famoso veneno do ferrão do escorpião.

No entanto, ele argumentou com ela: Não tenha medo, Dona Rã... se eu atacar você, ambos morreremos afogados. E eu não quero morrer.

E assim a convenceu.

O escorpião subiu nas costas da rã e enquanto ela nadava ficou observando o movimento de seus músculos. Mais ou menos na metade da travessia o escorpião feriu-a com seu ferrão.
Já sentindo as dores do veneno e quase sucumbindo, a rã diz ao escorpião: "Por quê fez isso, seu louco? Agora nós dois vamos morrer".
O escorpião lhe respondeu: "Desculpe-me, não pude evitar... é a minha natureza".
HUDSON TAYLOR
Anos atrás as autoridades comunistas da China encarregaram um de seus escritores de escrever uma biografia "oficial" de Hudson Taylor, com o objetivo era denegrir a figura deste grande missionário, desacreditando-o perante os chineses nos quais perdurava a lembrança das abnegadas atividades daquele homem de Deus.

À proporção que o escritor ia escrevendo seu livro, impressionava-se cada vez mais com o caráter e a vida realmente piedosa de Hudson Taylor.

Finalmente, não resistindo mais, o escritor abandonou sua tarefa, renunciou a seu ateísmo e se tornou um cristão.

CÉU E INFERNO
Diz a lenda que a certo homem  foi dada permissão para visitar o céu e o inferno.
Primeiramente ele foi levado ao inferno.
Ao abrirem a porta, ele viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão onde se cozinhava uma suculenta sopa.
Em volta dela, estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas; cada uma delas tinha presa à mão uma colher de cabo tão comprido que lhes permitia alcançar o caldeirão, mas não suas próprias bocas. O sofrimento era imenso.

Em seguida, o sujeito foi levado para o céu.
Ele entrou em uma sala idêntica à primeira; nela havia o mesmo tipo de caldeirão e as pessoas o mesmo tipo de colher presa às mãos, no entanto, todos estavam felizes e saciados.
- Eu não compreendo, disse o homem, como as as pessoas aqui conseguem se alimentar, ao contrário das pessoas lá do inferno, que estão passando fome?
O anjo sorriu e respondeu:
- Você não percebeu? Aqui eles dão comida uns aos outros.

O ABRAÇO DA JIBÓIA
Conta-se o caso de um saltimbanco que treinara uma jibóia a enlaçar-lhe o corpo, desenlaçando-se depois.

Uma noite ele percebeu, horrorizado, que o enorme réptil lhe apertava mais e mais o corpo. Gritou por socorro, mas a platéia julgou que isso fizesse parte do ato. Só deram pelo fato quando viram o homem desfalencendo e morrer no abraço da serpente.

Ouviu-se depois alguém dizer, ao abandonar o circo:
"Não importa o quanto se conheça esse animal, cobra é sempre cobra".
Acrescentarei: Não importa o quanto se conheça o pecado ou se pensa que é capaz de "domá-lo", pecado é sempre pecado e, por fim, ele vai te matar. 
 
Fonte: Livro: Conta mais uma!
Editora Mensagem Para Todos.

Agradecemos ao Pr Josué Gonçalves que tão gentilmente autorizou-nos a publicação desta história. 
www.josuegoncalves.com.br

PRECISA-SE DE LOUCOS
Este anúncio apareceu num jornal inglês no início do século 19:
- Precisa-se de homens para uma viagem arriscada. Salário pequeno. Frio intenso. Longos meses de completa escuridão. Perigo constante. Retorno duvidoso.
O anúncio foi colocado por Sir Ernest Shackleton, famoso explorador irlandês, quando se preparava para mais uma expedição em demanda do Polo Sul.

A resposta foi impressionante, surpreendendo o explorador pelo número tão grande de candidatos. O apelo ao sacrifício sempre encontra resposta.
Autor: Desconhecido

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